terça-feira, 30 de dezembro de 2008

O Primeiro AMOR *---*


Agora no natal eu fui pra miinas ficar com minha familia, e eu estava conversando com a minha mae e minha vó sobre minha vida pessoal.. e elas soltaram aquelas frases do tipo: '' Um novo amor sempre nos faz esquecer os velhos'' ou ''um amor com outro se apaga''
Cheguei em casa no domingo, e fui pra igreja.. e meu pastor pregou em cima do livro de apocalipse quando Jesus diz: '' Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor''..

ahaaaa..

Pode até parecer que não tem nada ver uma coisa com a outra, mas...
Pensa em alguém pelo qual Jesus deu a sua vida, morreu na cruz e ressuscitou dos mortos. Este alguém, alvo e objeto de tão grande amor, um dia voltou-se para Cristo declarando a Ele, com gratidão no coração, tudo o que sentia e entregou sua vida ao Senhor. Este alguém sou eu e este foi o meu primeiro amor. Aquele momento impar e marcante, aquela experiência fantástica de experimentar a paz e a bondade de Deus em Cristo.O tempo passa. O primeiro amor vai cedendo a outros amores. À primeira vista, estes outros amores não eram ruins ou pecaminosos. Estes novos amores, todavia, foram se tornando fortes, exigentes, demandando tempo, abnegação e total comprometimento. O primeiro amor? Ah esse pode esperar um tempo, esse não se importa se eu me ocupar um pouco mais com meus novos amores, afinal, eu tenho a vida para viver, as coisas para fazer, tenho que crescer na profissão, tornar-me respeitado, fazer a vida.
Muitas vezes ''substítuimos'' Jesus e nosso amor por Ele, por coisas passageiras, incertas..
E aquela paixão por Ele acaba, sobrando a religiosidade aparente, sobraram as cinzas daquela chama que ardia intensamente.
E ae.. o que tem tomado nosso tempo, nossa viida a ponto de nos esquecermos daquele que nos deu a mesma?
Voltar ao primeiro amor é o desejo do meu coração, o que eu tenho buscado com todas as minhas forças..
quero poder amar como uma criança.. aquele amor puro, inocente que independe de qualquer coiisa!

Brilhaondeestiverbaby
:*

domingo, 26 de outubro de 2008

Relativismo ?!


Esses dias eu estava conversando com um amigo enquanto agente ia ao banco.. e um dos assuntos foi que as coisas hoje em dia tem se tornado ''relativas'' dentro da igreja...

Consequencia da ''ditadura do relativismo'' que é esta pressão exercida pelo pensamento secular, pela cultura pós-moderna e pela mídia. E essa pressão vem levando a igreja ao abandono de suas crenças e doutrinas o que resultaria numa acomodação à filosofia de vida mundana.Esta ditadura do relativismo tem raízes no princípio pós-moderno de que não existe uma verdade absoluta e tudo depende do ponto de vista que se encaram e se interpretam determinadas coisas. A verdade para um não é verdade para outro. Tudo é relativo, válido e aceitável. Não existe um padrão de pensamento e conduta universalmente válidos.De uma forma mais prática esta ditadura do relativismo se evidencia na pressão que a igreja tem sofrido sobre alguns temas específicos como aborto, homossexualismo, casamento, sexo fora do casamento, dentre outros. O que o mundo quer é que a igreja se adapte à sua forma de pensar. O mundo quer modelar tanto o pensar quanto o agir da igreja.A igreja que se mantém fiel à doutrina é tida como retrógrada, obsoleta e ultrapassada. Há um sarcasmo muito grande em relação à igreja que quer se manter pura e zelosa dos bons costumes e dos princípios saudáveis. Toda esta abertura e relativização vigentes no mundo atual têm gerado um caos moral e social. Não há regras, não há princípios, não há padrões. Cada um age da forma que acha certo.Um mundo assim vê surgir a legitimação do casamento homossexual, gerando uma prática determinantemente reprovada na palavra de Deus. Um mundo assim que legitima o aborto se torna conivente com assassinatos, embora seja capaz de fazer manifestações pela paz. Um mundo assim deteriora por completo a família tal qual Deus estabeleceu. Um mundo assim que vela pela liberdade sexual, faz surgir a infidelidade, a desestrutura familiar .

A igreja não pode se deixar levar pela ditadura do relativismo. A igreja é livre para fazer a vontade de Deus. A igreja não pode determinar sua prática pela inconstância do pensamento humano, mas pela imutável palavra de Deus. A igreja não pode ser regida pela falibilidade dos princípios humanos, mas pelos absolutos dos princípios divinos. A igreja não pode negociar seus valores e sua missão. A igreja pode até mudar em sua forma, em sua estratégia missionária, em sua expressão litúrgica. Mas, jamais poderá mudar em sua essência, postura doutrinária e preceitos teológicos.Que a ditadura do relativismo seja vencida pelo absoluto apego à verdade da palavra de Deus. Que a igreja mude sempre para melhor em sua forma e que jamais mude em sua essência.


Briilha onde estiver :*

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Viva


A tecnologia e a globalização trouxeram ao mundo uma capacidade imensa de interação, comunicação e competição. Estes fatores associados, dentro deste mundo rápido obriga ordinariamente que pessoas, por outro lado, também, corram sem parar. Para tanto, o dia existencialmente fica mais curto e as horas de trabalho mais longas; os momentos com a família mais raros, bem como também escassos os momentos de lazer, convivência e envolvimento. A vida vai ficando mecânica, técnica e impessoal. O tempo que nos resta, muitas vezes é dedicado ao sono e ao isolamento. "Estamos muito cansados"- é o argumento. O fator existir toma o lugar do viver. O que importa nesse tipo de raciocínio é subsistir e não viver. E estilo de vida cada vez mais comum, infelizmente, torna a nossa vida relacional pobre e degradante. A afinidade eo carinho que sentíamos pelas pessoas vão sendo substituídas gradativamente por relações cada vez mais superficiais. A corrida veloz em que a vida se tornou não nos permite ombros para chorar, mãos para nos confortar e afeto para nutrirmos. Mais ou menos como se disséssemos: Não tenho tempo para ser humano. Sou uma máquina que produzo para o consumo meu e do mundo. O materialismo puro e simples é um grande engano. Dá-nos uma ilusão futurista de que um dia distante viveremos com tudo aquilo que conseguimos. É exatamente nessa alienação de ter para depois ser que estamos todos desavisadamente metidos. As coisas devem acontecer juntas, intradependentes mas com prioridade, é claro, voltadas para o ser. Neste mundo ilusório ( o materialista ) falamos mais e mais das realizações profissionais para abafarmos, quase sempre, os fracassos e as fraquezas do nosso mundo emocional e relacional. As corporações modernas paradoxalmente lutam por tornar o seu profissional mais competitivo, ou seja, muito embora vivendo corporativamente deve ser, ao mesmo tempo, mais individualista e ambiciosos.
Como seres criados à "imagem e semelhança de Deus", devemos buscar, antes de qualquer coisa, a nossa razão última de ser enquanto humanos e insaciavelmente sedentos de vida.

Brilha onde estiver :*

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Silêncio


O silêncio incomoda. Por mais paradoxal que pareça. Sim, o silêncio constrange, perturba, inquieta e nos desafia a quebrá-lo. Vivemos em meio a um burburinho. Sirenes, motores, vozes e caixas sonoras com potências desconhecidas pelo decibelímetro. Acho que isso é só uma projeção dos barulhos internos que povoam a alma de cada um de nós. Num jogo de futebol, um minuto de silêncio, é apenas vinte ou trinta segundos. Num culto, a oração silenciosa de alguns minutos, torna-se, para muitos de nós, uma eternidade. Em casa, a televisão ou do rádio, desfaz o medo da solidão e do silêncio.
Para nós crentes, há um silêncio ainda mais perturbador. O silêncio de Deus. Eu, já vivi a experiência do silêncio dEle.
Uma vez eu orava por um amigo que tava muito doente.. e sabe quando vc se enche de fé que Ele vai ser curado e tal.. só que no dia seguinte recebi a noticia que ela havia morrido.. essa foi minha primeira séria crise com o silêncio divino, talvez com a audição divina. Afinal, antes de pensar que Deus não me respondera, inferi que Ele não me ouvira. Mas logo,minha dúvida quanto a suposta surdez de Deus se dissipou. Então, eu sabia que Deus havia me ouvido, mas ainda não entendia, porque não havia me respondido.Foi em meio às circunstâncias e experiências desse tipo que o conceito de fé se tornou mais nítido pra mim. Compreendi o significado da crise de Habacuque diante do silêncio divino: "Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás?" (Hc. 1.2), e da resposta de Deus conclamando o homem à fé: "... mas o justo viverá pela sua fé." (2:4). criou-se diante de mim o conceito de que fé é muito mais do que poder operador de milagres, é antes descanso num Deus soberano e bondoso. Caio Fábio disse certa vez que "ter fé, quando não há milagres, é um milagre maior do que ter fé para operar milagres". Portanto, a fé que agrada a Deus é muita mais do que o poder que opera o impossível, mas a convicção, que diante do soberano silêncio de Deus, não arrefece nem se amargura.Já me impressionei muito com testemunhos de milagres, eles ainda me comovem. Mas nada me fortalece mais do que ver crentes que, mesmo diante do silêncio, dores ou tragédias; continuam a confessar:"Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação." (Hc. 3: 17-18)


Brilha onde estiver :*